O partido DEM na Câmara vai tentar adiar ao máximo a votação da proposta que prorroga a cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) na comissão especial que será instalada hoje, às 14h30. O DEM fechou questão contra a contribuição, mas a oposição ao governo é minoria na comissão.

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Uma das estratégicas da bancada será apresentar requerimentos para a realização de audiências públicas com o convite para que economistas e representantes de setores de produção no País participem das discussões. "Queremos discutir a proposta com a sociedade com profundidade e não temos pressa", afirmou o deputado Paulo Bornhausen (DEM-SC), um dos indicados pelo partido para a comissão especial.

A idéia do DEM é usar todo o prazo permitido pelo regimento para o funcionamento da comissão especial, que é de 40 sessões da Câmara. O governo pretende votar a proposta na comissão em tempo menor, respeitando o prazo regimental de dez sessões para a apresentação de emendas ao projeto. No calendário favorável ao governo, a votação na comissão poderia ser na semana do dia 12 de setembro. O DEM quer levar quatro meses para discutir a proposta no Congresso.

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