Democratas e petistas fecharam aliança com outros 13 partidos para eleger o ex-vice-governador Murilo Zauith (DEM) prefeito de Dourados (MS) e Dinaci Ranzi (PT) vice-prefeita. A eleição será realizada no dia 6 de fevereiro e é considerada fundamental para normalizar a situação política do município, abalado por atos de corrupção liderados pelo ex-prefeito Ari Artuzi (sem partido) e o ex-vice Carlinhos Cantor (DEM), que renunciaram aos cargos.

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A coligação foi “abençoada” pelos líderes nacionais do DEM, deputados federais Rodrigo Maia (RJ), Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) e Ronaldo Caiado (GO) e registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) local. Durante a tarde de hoje, ele chegaram a Dourados e tiveram reunião na casa de Zauith sem a participação de membros do PT. O resultado do encontro foi mantido em sigilo.

Para o vereador Elias Ishy, ligado à Articulação de Esquerda do PT, a direção nacional petista não aprova o “acerto DEM-PT fechado durante eleição aberta e não através de urna, pelo diretório municipal. É uma decisão contra a candidatura própria do PT”. Elias entrou com recurso assinado pelo vice-presidente estadual do PT, Rubens Alves, e pelos secretários de mobilização Ronaldo Sandim, secretária de direitos humanos Damarci Olivi, e de finanças Kelly Kristine Costa, contra a aliança DEM-PT.

Zauith tem apoio do amigo, o governador reeleito André Puccinelli (PMDB), e realizou pesquisas de opinião pública antes de se lançar pré-candidato, obtendo altos percentuais de aprovação em relação aos pretendentes da época. Também registraram candidatura hoje o principal adversário de Murilo, professor Genival Valeretto, do PMN, o microempresário José de Araújo, do PSOL, e o sindicalista Geraldo Salles (PSDC). A campanha eleitoral começa amanhã em Dourados e vai durar 30 dias. A previsão de gastos entre os candidatos está prevista no TRE em um total de R$ 5 milhões.

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