Os delegados de Polícia Federal disseram, em nota oficial de sua entidade de classe, que o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, “contribuiu de forma inestimável para o combate à corrupção”.

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Teori morreu na tarde desta quinta-feira, 19. O avião bimotor que ele ocupava com mais três passageiros caiu nas águas do mar de Paraty, litoral do Rio.

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“No Supremo desde 2012, ele era um dos juízes mais respeitados do Brasil e contribuiu de forma inestimável para o combate à corrupção”, declarou, em nota, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).

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A nota é subscrita pelo delegado Carlos Eduardo Sobral, presidente da entidade.

“Como relator da Operação Lava Jato, o ministro sempre garantiu à Polícia Federal as condições necessárias para a realização de suas operações”, diz o texto.

“Sua contribuição para o enfrentamento da corrupção e do crime organizado no país é inestimável e, certamente, deixará importante legado para as próximas gerações de juristas brasileiros.”

ANADEF

A Associação Nacional dos Defensores Públicos Federais (ANADEF) também lamentou a morte do ministro Teori Zavascki.

“Enquanto ilibado membro da Corte Suprema, Teori Zavascki demonstrou conduta idônea ao arbitrar sobre as mais diversas matérias, representando, nesta data, grande perda para a nação à qual deu tantas contribuições”, diz o texto.

A ANADEF demonstrou solidariedade à família do ministro e das demais vítimas do acidente. As informações extraoficiais são de que apenas um dos quatro passageiros que estavam no avião sobreviveu ao acidente. COLABOROU JULIA LINDNER