Delegado se defende das acusações de deputado

O delegado-geral da Polícia Civil, Adauto Abreu de Oliveira, disse ontem que está sendo vítima de uma manobra de delegados e investigadores descontentes com suas ações, que tentam atingi-lo moralmente. Adauto afirmou que a denúncia feita ontem pelo deputado estadual Mário Bradock (PMDB) não passa de uma grosseira montagem para tentar atingir sua imagem. “A conta não é minha, o pedido de viagem não era meu e as despesas não eram minhas. Eu apenas assinava, como corregedor-geral a autorização para a viagem”, afirmou o delegado-geral.

Adauto disse que a maneira como está trabalhando tem desagradado não apenas a policiais como também aos deputados. Ele afirmou que não cede à pressões e que tem se recusado vários convites para encontros com parlamentares. “Estou seguindo uma orientação do governador para que não haja ingerências políticas nas nossas ações. O delegado Bradock queria ser o secretário de Segurança. Não foi escolhido mas mesmo assim se acha dono da Polícia Civil”, afirmou Adauto.

Para o delegado-geral, algumas medidas adotadas pelo governador no programa de saneamento da polícia também têm contribuído para que venha angariando antipatia entre os delegados e policiais. A transferência de policiais da capital para o interior foi um dos exemplos citados.

Adauto afirmou que desde que assumiu o cargo e começou a executar o processo de oxigenação da polícia ( mais de 350 policiais foram demitidos), tem recebido ameaças de morte .

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