Delegada descarta motivação política em ataque na RMC

Na tarde desta terça-feira (26), a delegada que investiga o ataque ao encontro de candidatos a vereador e apoiadores de Luiz Carlos Assunção – candidato a prefeito de Campina Grande do Sul – afirmou que não há indícios de motivação política para o assalto.

Margareth Auferes de Oliveira Mota, titular da delegacia local, conta com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Ela afirmou que “as hipóteses de atentado político podem ser reduzidas pelo amadorismo dos assaltantes durante a ação. Estamos trabalhando para identificar e prender os assaltantes o mais rápido possível, para dar uma resposta para a sociedade”. Segundo o delegado-chefe do Cope, Miguel Marcelo Stadler, foi apurado que pelo menos duas pessoas cometeram o ataque.

Margareth relatou que, segundo informações de testemunhas, uma mulher foi rendida na entrada da chácara, onde era realizada a reunião. “Algumas pessoas afirmaram que um dos assaltantes invadiu o local, chamando por Luiz Assunção, candidato a prefeito de Campina Grande do Sul e pelo tesoureiro do partido. Eles roubaram carteiras de algumas vítimas, entre elas a do tesoureiro”, comentou a delegada.

De acordo com a polícia, o candidato, quando ouviu que era procurado pelos bandidos, pulou a janela e conseguiu fugir. “Várias pessoas conseguiram escapar. Uma delas fugiu por um matagal e, ao chegar a uma vizinha, chamou a Polícia Militar”, disse Margareth. De acordo com relato de testemunhas à polícia, os assaltantes pareciam estar drogados. Luiz Carlos Assunção sofreu um deslocamento na região da bacia e foi levado para o hospital.

“Eles invadiram um local em que estava reunido grande número de pessoas e, principalmente, de forma desordenada. Acreditamos ser pessoas que moram em Campina Grande do Sul e que sabiam quem seriam os responsáveis pelas finanças do partido”, explicou a delegada.

Luiz Carlos concorre pela segunda vez à Prefeitura do município. Na primeira tentativa, em 2004, ele foi vencido pelo atual prefeito. Para o PPS, o que ocorreu na noite de segunda-feira foi um atentado político.

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