Defesa de Arruda estuda pedido de revogação da prisão

O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (ex-DEM), completa amanhã um mês na prisão sem qualquer perspectiva de ser colocado em liberdade. Seus advogados pretendem, até semana que vem, entrar com um pedido de revogação da prisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Inicialmente, preferem tentar uma transferência de Arruda para prisão domiciliar, sob a alegação de problemas de saúde. Para isso, no entanto, a defesa depende dos exames que ele tem feito com seu médico particular. Amanhã, o governador deve realizar exames de sangue e urina. Hoje o médico que o examina, Brasil Caiado, afirmou que, por enquanto, não há motivos para uma internação imediata.

Apesar de cogitar esse caminho para sair da cadeia, Arruda avalia os riscos de um pedido de prisão domiciliar ser mal interpretado pelo STJ, que conduz o inquérito sobre o mensalão do DEM em Brasília. Ele teme mais uma derrota na Justiça, depois da esmagadora votação do Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeitou um habeas-corpus.

Hoje, o governador apresentou sua defesa ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), alegando ter sofrido ameaça de expulsão. No documento, a advogada Luciana Lóssio argumenta “grave discriminação e menosprezo” por parte da legenda.

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