O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, minimizou nesta quinta-feira, 22, mais uma vez, a importância do partido ao qual está filiado, o PSD, na sua tomada de decisão quanto a ser ou não candidato à Presidência da República nas eleições majoritárias de outubro deste ano. Em entrevista concedida à Super Rádio Piratininga de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, o Meirelles frisou que a sua decisão sobre o pleito presidencial, quando for tomada, será mais de foro pessoal do que partidária.
“Eu levo, como sempre levei, muito a sério as minhas tomadas de decisões. Até 7 de abril tomarei a minha decisão”, disse o ministro da Fazenda.
Pelas movimentações do presidente do PSD, o ministro Gilberto Kassab, está claro que a sigla já fechou as portas para uma eventual candidatura de Meirelles ao Palácio do Planalto, pois está aliada ao PSDB de Geraldo Alckmin.
Nos bastidores do PSD, correligionários dizem que se o ministro da Fazenda quiser, de fato, disputar a sucessão presidencial, deveria se filiar ao MDB.
Nesta sigla, contudo, ele esbarra na atual disposição do presidente Michel Temer em disputar a reeleição. Por isso, Meirelles intensificou a conversa com siglas menores, como o PRB, partido ligado à Igreja Universal, e o PSC, antigo partido de Jair Bolsonaro, agora no PSL, para tentar viabilizar seu sonho de concorrer à Presidência da República.