Os candidatos João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB) travaram uma disputa pelo legado das gestões tucanas em São Paulo no segundo bloco do debate da TV Globo, na noite desta quinta-feira, 25. Ao ouvir o atual governador dizer que vai fazer inaugurações como a da estação de metrô Morumbi, Doria insinuou que o pessebista estaria se apropriando das realizações dos governos Geraldo Alckmin (PSDB) e José Serra (PSDB).

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Pegando a deixa de Doria, França deu uma alfinetada no adversário ao lembrar da discussão protagonizada por ele e Alckmin duas semanas atrás, quando o ex-governador chamou seu afilhado de “traidor”. “Eu não tenho problema com Alckmin. Somos de partidos diferentes mas ele me escolheu para ser vice”, disse o pessebista.

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França disse ainda que Alckmin o escolheu porque sabia “que São Paulo precisava de mudança” e criticou a “briga” entre PT e PSDB, que estaria por trás do atraso em obras há muito prometidas, como a despoluição dos Rios Tietê e Pinheiros.

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O governador ainda acusou Doria de querer privatizar a Sabesp. “A população quer é que a Sabesp funcione bem e barato, porque se privatizar a água fica mais cara”, criticou. O tucano não entrou na discussão, mas prometeu “valorizar” a estatal, “como quis o governador Geraldo Alckmin, que lançou seus papeis em Nova York”.

Doria prometeu ainda colocar a rede da CPTM no mesmo padrão do metrô, construir uma linha de trem ligando a capital à Baixada Santista e expandir as Etecs e Fatecs. Na primeira vez em que citou Jair Bolsonaro (PSL) no debate, o ex-prefeito ainda disse que vai pleitear mais recursos junto ao governo federal para a Educação e a Saúde. “Vou exigir do governo Jair Bolsonaro recursos destinados à saúde pública em São Paulo”, disse.