O novo diretor-geral da Polícia Federal, delegado Leandro Daiello Coimbra, afirmou ontem em Brasília que a corporação fará “combate incessante” à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao crime organizado. E avisou que as grandes operações que marcam o dia a dia da PF vão continuar em sua gestão.
Nos oito anos de governo Luiz Inácio Lula da Silva, a Polícia Federal executou 1.273 missões que levaram à prisão 15.754 suspeitos, sendo 1.882 servidores públicos e 99 agentes e delegados da própria PF. “O foco é na qualidade da prova, no aumento de prisões preventivas, na corrupção”, assinalou Daiello.
Ele argumentou que “o enfrentamento se realizará através de diversas medidas, como a descentralização, o fortalecimento da Academia Nacional de Polícia e uma política forte de gestão de pessoal”.
O novo diretor-geral pregou maior capacitação dos policiais, consolidação do sistema de inteligência, ampliação de parcerias, inserção internacional, qualidade da prova “e uma Corregedoria muito forte”.
Em discurso no auditório do edifício-sede da PF, o novo diretor-geral afirmou aos colegas. “Precisamos manter o olhar para o futuro. O plano estratégico da PF foi elaborado para nos guiar até o ano de 2022”, argumentou. “Os cenários indicam que a PF deve estar atenta e capacitada para enfrentar questões decorrentes da globalização e do forte crescimento econômico brasileiro, como evasão de divisas, movimentação de mercadorias e capitais e de pessoas e grandes eventos.”
O diretor-geral da PF disse aos policiais que “só unidos conseguirão dar seguimento aos projetos para o futuro da corporação, lastreados nos princípios da lealdade, coragem, patriotismo, probidade, ética e respeito aos direitos humanos”.