CUT defende o mínimo regional do Paraná

O presidente da Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), Roni Barbosa, afirmou ontem no plenário da Assembléia Legislativa, que a criação do mínimo regional vai contribuir para a distribuição de renda no Estado e deve beneficiar aproximadamente 500 mil trabalhadores paranaenses, direta ou indiretamente, com o salário mínimo variando entre R$427 e R$ 437. Para o dirigente da CUT, que representa 127 entidades sindicais, o mínimo regional deve dar mais forças às negociações entre patrões e empregados e corrigir distorções de diversos setores da economia paranaense que ainda pagam mínimo menor do que o estabelecido por lei.

Ele disse que setores do vestuário e da construção civil terão que aumentar o salário de seus empregados. "O trabalhador do Paraná vai ganhar muito com essa atitude", declarou. Segundo Barbosa, sabe-se hoje que a média mensal dos trabalhadores mais pobres é de R$ 76,00, enquanto a parcela mais rica da população recebe salário superior a R$ 3 mil. O presidente da CUT-PR disse ainda que a proposta vêm sendo debatida pela Central e seus trabalhadores há mais de um ano.

Barbosa espera que agora a proposta do governador Requião passe no Legislativo para alavancar a economia do Estado e promover uma distribuição de renda mais justa a milhares de trabalhadores.

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