Cúpula do PPS decide dissolver 42 diretórios no Paraná

O diretório estadual do PPS decidiu, por unanimidade, desativar os diretórios e comissões provisórios em cujos municípios o partido não lançou candidatos nas eleições de outubro.

A medida atinge 42 diretórios e/ou comissões provisórias. Em 2000, o PPS já adotou essa posição, por considerar que o lançamento de candidaturas é fundamental para o fortalecimento da legenda e um indicativo da ação político-partidária.

"Não há nenhuma razão para a permanência de grupos políticos que mantêm o partido no limbo", justificou o secretário-geral do PPS, Rubico Camargo. "O objetivo é zerar o partido nestes municípios e iniciar um trabalho de reestruturação com gente nova e disposta a trabalhar. E o momento é bastante propício, pois o PPS, além de manter uma imagem de ética e seriedade na política, comprovou que esta postura tem obtido ressonância junto à população. Estamos em franco processo de crescimento e consolidação", acrescentou.

A relação dos municípios que terão os diretórios desativados é a seguinte: Alto Paraná, Ampere, Arapuã, Boa Esperança do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida, Bom Sucesso, Cafelândia, Catanduvas, Cerro Azul, Cruzmaltina, Curiúva, Diamante do Sul, Figueira, Formosa do Oeste, Grandes Rios, Guapirama, Iracema do Oeste, Itambé, Ivaí, Jaboti, Japira, Kalore, Lindoeste, Lupionópolis, Marmeleiro, Mercedes, Nova Olímpia, Ourizona, Ouro Verde do Oeste, Paraíso do Norte, Pinhalão, Piraí do Sul, Planaltina do Paraná, Planalto, Prado Ferreira, Pranchita, Ramilândia, Rio Branco do Ivaí, Santa Tereza do Oeste, Sao Jorge do Ivaí, Sulina, Ventania.

Expulsão

A proposta de expulsão dos 12 suplentes de vereadores de Curitiba que, desrespeitando a decisão de independência do partido, assumiram publicamente o apoio ao candidato do PT, Angelo Vanhoni, volta a ser analisada pelo PPS na segunda-feira (29). O assunto começou a ser discutido na reunião desta semana, mas ficou pendente por falta de quórum. Para a deliberação, é necessário o voto de pelo menos a metade dos componentes do diretório. No momento em que o processo foi interrompido, 15 votos eram favoráveis à expulsão e apenas 3 à permanência dos filiados.

Na realidade, 22 suplentes declinaram o apoio a Vanhoni, mas 10 apresentaram defesa no prazo estipulado pelo Conselho de Ética e estes casos estão sendo avaliados separadamente. Beto Carvalho, um dos líderes do grupo ameaçado de expulsão, alega que participou de um encontro na sede do comitê central do PT onde estava presente o presidente do diretório municipal do PPS, deputado Marcos Isfer.

Os suplentes teriam participado de um outro evento, com entrevista coletiva e tudo, divulgado no site do candidato do PT. É por este segundo evento, e não pelo primeiro, que eles estão sendo cobrados pelo Conselho de Ética.

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