A elaboração de parte dos planos de governo dos candidatos peemedebistas foi coordenada pela Fundação Ulysses Guimarães, que traçou diretrizes gerais. Publicamente, lideranças do partido negam que tenha havido orientação de “ignorar” a parceria com o PT. Contudo, nos bastidores, confirmam que as críticas refletem a insatisfação com o PT e a gestão Dilma Rousseff. Em junho, o PMDB aprovou a aliança com a presidente, mas com apoio menor do que o esperado pela cúpula – 59% dos votos.
O candidato do PMDB ao governo do Espírito Santo, Paulo Hartung, ignora Dilma e, na maior parte das menções aos programas federais, faz apenas críticas. Ele dará palanque no Estado ao tucano Aécio Neves. O gaúcho Ivo Sartori, que vai apoiar o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, chega a declarar sua “simpatia” ao ex-governador de Pernambuco no programa de governo registrado na Justiça Eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.