O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, sinalizou hoje, durante o programa de rádio Bom Dia Ministro, que a possibilidade de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) deve sair da pauta das discussões. “A (presidente eleita) Dilma (Rousseff, do PT) já disse que não vai mandar proposta para o Congresso e se ninguém falar mais nesse assunto, acho que acabou o assunto”, afirmou. Ele disse que o governo prevê criar impostos.
Bernardo salientou que, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, a arrecadação cresceu porque economia estava aquecida. “O presidente Lula não criou impostos. Perdemos a CPMF, inclusive, cerca de R$ 40 bilhões anuais, e procuramos fazer adequações ao orçamento”, argumentou.
O ministro voltou a fazer analogia do governo com a economia doméstica, dizendo que se há interesse em fazer despesas, é preciso arrumar dinheiro. “É que nem em casa, não tem mágica”, afirmou ele, no programa de rádio produzido e coordenado pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e transmitido pela NBR TV e via satélite.