Em função da pauta de ontem da Assembléia Legislativa, que incluia a votação do veto do governador Roberto Requião ao reajuste retroativo dos professores da rede estadual, a CPI do Porto de Paranaguá suspendeu a audiência pública que estava marcada para as 17h e deveria ouvir os representantes da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Paranaguá e da Máxima, Construtora e Higiene, uma das empresas prestadoras de serviços ao porto.

Estes depoimentos devem ser reconvocados para a próxima terça-feira (dia 15). Na quarta-feira (16) já estão agendados os depoimentos do diretor geral da Agência Nacional Aquaviária (Antac), Carlos Alberto Wanderley Nobrega, e o presidente da Empresa Bandeirantes de dragagem Ltda., Ricardo Sudaia. A sessão está prevista para as 10h, na sala das comissões.

A comissão ainda está aguardando documentação comprobatória de irregularidades denunciadas e que foram a base da criação da CPI. Segundo o relator, deputado Alexandre Curi (PMDB) a visita feita ao porto na segunda-feira comprovou que estão sendo tomadas várias providências reclamadas pelos parlamentares.

“A limpeza, tanto do silão quanto de outras áreas, está sendo executada. O governador liberou R$ 24 milhões para a recuperação dos acessos, o problema de dragagem está sendo encaminhado. Também está sendo lançado um site do porto com informações importantes aos usuários. Até agora, o que eu pude constatar é que existem problemas administrativos que estão sendo solucionados”, ponderou.

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