CPI discute parcerias da Copel

A conveniência das parcerias firmadas pela Copel com várias outras empresas nos últimos anos foi discutida ontem pela manhã na Assembléia Legislativa, durante reunião realizada pelos deputados que integram a CPI da Copel, a partir de depoimentos prestados pelo atual diretor administrativo e de participações da estatal, Gilberto Griebeler; pelo presidente da Sercomtel, Francisco Roberto Pereira; e pelo diretor financeiro da companhia telefônica londrinense, Walter Massao Ikeda. Segundo Marcos Ísfer (PPS), presidente da CPI, além de apurar possíveis irregularidades, a comissão parlamentar quer também oferecer contribuições objetivas para empresas como a Copel e a própria Sercomtel.

As parcerias da Copel com outras empresas, que já foram mais de noventa, hoje se reduzem a quinze. Em termos de valores, estas parcerias significam o envolvimento de cerca de R$ 450 milhões.

Segundo Gilberto Griebeler, o saneamento e a telefonia não são os ramos, por excelência, da Copel. “O negócio da Copel é geração, distribuição e transmissão de energia”, destacou. A tendência mais natural e lógica, portanto, seria a da concentração de parcerias estratégicas naquele que é o foco principal da companhia.

No caso específico da Sercomtel, que teve 45% das suas ações ordinárias e preferenciais adquiridas pela Copel em 1998, num negócio de R$ 186 milhões, Griebeler disse que não houve retorno do alto valor investido.

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