CPI da Bancoop aprova quebra de sigilo de ex-diretores

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostas fraudes e irregularidades praticadas na venda de imóveis pela Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo (Bancoop) aprovou hoje requerimento do deputado Bruno Covas (PSDB) para que a Receita Federal e o Banco Central enviem cópias com dados fiscais e bancários de ex-diretores, funcionários e prestadoras de serviço contratadas pela cooperativa.

O pedido de quebra dos sigilos fiscal e bancário recai sobre Hélio Malheiros, Andi Roberto Gurczynska, Walter Amaro Silva, Ricardo Luis do Carmo, Marcelo Rinaldi, Alessandro Bernardini, Luis Eduardo Saeger Malheiro e Tomás Edson Botelho Fraga, assim como sobre as empresas Conservix Limpeza e Serviços, Germany Comercial e Empreiteira de Obras, Saned Saneamento e Edificações e Comércio, Irmãos Peruzo Empreiteira e Comércio de Materiais para Construção, Mizu Empreendimentos, Mirante Blocos de Concreto e Amaro Cavalcante Construções.

Os convocados para depor nesta terça-feira, Tomás Edson Botelho Fraga e José Carlos Batista, não compareceram à sessão. Na semana passada, Tomás Edson havia justificado sua ausência por motivo de viagem. O presidente da CPI, deputado Samuel Moreira (PSDB), informou que José Carlos Batista não foi localizado. Ele acrescentou que tomará providências para que os depoimentos sejam realizados nas próximas sessões da comissão, que devem acontecer em agosto, após o recesso.

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