Após dois dias na berlinda ao ser envolvido pela Polícia Federal nas investigações da Operação Lava Jato, com risco até de deixar a estatal, a tendência é de que o diretor de Abastecimento da Petrobras, José Carlos Cosenza, permaneça no cargo. Para isso, ele conta com o fato de também não ter aparecido ligado a irregularidades nas auditorias internas da companhia.

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As auditorias internas da Petrobras analisaram irregularidades em negociações como a compra da refinaria de Pasadena (EUA) e em obras da refinaria de Abreu e Lima (PE) e do Complexo Petroquímico do Rio (Comperj). O nome de Cosenza não consta em nenhuma lista de funcionários sob suspeita apresentada ao Conselho de Administração na sexta-feira. Cinco profissionais foram afastados de seus cargos de chefia na quarta-feira, 19, com base nessas auditorias.

Como diretor de Abastecimento, Cosenza é responsável, ao lado da diretoria jurídica, pelos processos administrativos e eventuais punições em duas auditorias: sobre as construções da refinaria de Abreu e Lima e do Complexo Petroquímico do Rio, ambas já concluídas.

Seguem em andamento auditorias referentes à Pasadena e a contratos da Toyo Setal, empreiteira que já negocia acordo de delação na Justiça. Cosenza foi o homem de confiança do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, mas “não há, até o momento, nos autos, qualquer elemento que evidencie a participação do atual diretor no esquema”, disse a PF ontem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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