Em meio à cobrança de aliados pelo enxugamento da máquina pública, o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, criticou a proposta de diminuir o número de ministérios do governo Dilma Rousseff – atualmente, são 39. Para Mercadante, essa solução “não resolve o problema fiscal do País”

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“Vamos supor que a gente acabe com o Ministério da Cultura, todas as atividades vão ter de continuar, todo o apoio ao teatro, a estrutura operativa permanecerá, mesmo que seja dentro do MEC (pasta que já foi integrada ao Ministério da Cultura). O que você realmente corta? O cargo de ministro e algumas funções associadas, isso não resolve o problema fiscal do País”, criticou Mercadante.

“O que resolve o problema fiscal do País é o contingenciamento de recursos. Por isso a questão do ajuste fiscal não se resolve pelo número de ministérios, porque as funções continuarão existindo. Questão do ajuste fiscal não se resolve pelo número de ministérios. É gastar menos, eleger prioridades e ter rigor nas despesas”, comentou o ministro.

Questionado sobre uma eventual saída da Casa Civil e retorno ao MEC, Mercadante desconversou: “Estou onde estou”.

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