A matéria publicada anteriormente continha uma incorreção. Nos depoimentos do doleiro Alberto Youssef, não há referência à entrega de dinheiro a uma pessoa parecida com o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG). O nome do senador teria sido citado em depoimento do policial federal Jayme Alves de Oliveira, que afirmou ter entregue dinheiro, em 2010, a mando de Youssef a uma pessoa que se parecia ser o senador. O doleiro Youssef já negou que tenha enviado dinheiro a Anastasia. Segue o texto corrigido:

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou novo parecer, na noite desta terça-feira, 27, recomendando ao Supremo Tribunal Federal (STF) que mantenha o pedido de arquivamento do inquérito que investiga eventual ligação do senador e ex-governador Antonio Anastasia (PSDB-MG) com a Operação Lava Jato.

A indicação contraria o entendimento da Polícia Federal que, em setembro, havia pedido ao STF a continuidade das investigações envolvendo Anastasia com base em provas colhidas no inquérito aberto pela Corte. Antes disso, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já havia pedido ao STF o arquivamento da investigação contra o tucano por falta de provas, mas, segundo investigadores da PF, ele tomou essa decisão sem aguardar a conclusão das diligências que haviam sido determinadas pelo ministro Teori Zavascki.

Ao pedir o arquivamento sem aguardar a conclusão do inquérito, Janot não tinha essa informação para tomar sua decisão. Segundo a PGR, esse é um procedimento usual. Mesmo após o primeiro pedido de Janot, o caso ainda não foi arquivado, pois depende de um despacho do ministro Teori Zavascki.

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Pedido da PF

O material enviado pela PF ao STF tem origem em uma denúncia feita por uma “cidadã comum” ao gabinete pessoal da Presidência da República, em janeiro deste ano. Na denúncia, a autora descreve uma residência na qual um dos mensageiros do doleiro Alberto Youssef teria efetuado um pagamento em dinheiro a um político que a PF investiga se é Anastasia.

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A denúncia relaciona o endereço descrito pelo ex-policial federal Jayme Alves de Oliveira (conhecido como Careca) para suposta entrega de dinheiro a uma pessoa “parecida” com o tucano, em um imóvel pertencente a um engenheiro de Belo Horizonte.