A nota anterior seguiu truncada, com trechos de textos referentes a outro assunto. Segue nota corrigida.

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O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa voltou a rechaçar nesta terça-feira, 16, em São Paulo, a possibilidade de se candidatar à Presidência da República. Alegando “não pertencer ao mundo da política” e não saber “nem por onde começar”, o ex-ministro, que ganhou popularidade durante o julgamento do mensalão, disse que seria “trucidado” por seus adversários em uma eventual disputa.

“Acho que eu seria trucidado pelos eventuais concorrentes porque uma pessoa como eu, que fala o que pensa, que é livre por natureza, não se adapta a esse mundo. Eles se uniriam todos para me tirar do jogo, eu sou muito realista. Eu nem cogito”, disse Barbosa.

Reforma Política

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O ministro disse acreditar que a reforma política que está sendo discutida pela Câmara é preliminar e ainda pode sofrer “uma boa limpeza” no Senado. “Provavelmente o Senado vai fazer uma boa limpeza. O Senado é composto de pessoas mais experientes, é um número menor (de membros), são ex-governadores, pessoas de larga experiência”, disse Barbosa.

Segundo Barbosa, “a Câmara está em ebulição, votando aos tropeços”. “Alguma coisa pode ser corrigida ainda na Câmara, mas o Senado poderá corrigir ainda muita coisa. O Senado foi feito para isso”, argumentou.

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STF

Ao deixar o salão onde proferiu palestra sobre combate à corrupção na zona sul de São Paulo, Joaquim Barbosa se recusou a responder sobre o processo de escolha de seu sucessor, Luiz Edson Fachin – que toma posse nesta terça, 16, mais de dez meses depois da aposentadoria de Barbosa. “Sobre o Supremo eu não tenho nada a dizer. Eu estou fora, meu amigo”, disse ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.

Questionado se este era o motivo do seu não comparecimento à cerimônia de posse de Fachin, Barbosa rechaçou. “Não. Eu não vou porque tenho um compromisso aqui.”

Após a aposentadoria de Barbosa, a presidente Dilma Rousseff demorou oito meses para fazer a indicação do novo ministro. Houve polêmica em torno do nome do professor por ele ter assinado, em 2010, um manifesto pedindo votos para a então candidata do PT.