A nota enviada anteriormente contém uma incorreção: Antes identificado como presidente do diretório municipal do PSDB de Poá, Adriano Guimarães presidiu o diretório municipal da cidade até julho deste ano. Segue texto corrigido

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ganhou mais um cabo eleitoral na disputa pela indicação de seu nome como presidenciável do PSDB em 2018. Formado por militantes tucanos e de partidos aliados em São Paulo, o grupo busca mostrar que Alckmin é mais preparado que o prefeito da capital, o também tucano João Doria, afilhado político de Alckmin, para concorrer ao Palácio do Planalto pelo partido. O objetivo é alavancar a pré-candidatura do governador para que ele seja escolhido já na convenção nacional da legenda, marcada para dezembro, evitando assim a realização de prévias.

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Coordenador nacional do movimento, Adriano Guimarães foi presidente do diretório municipal do PSDB de Poá, na Grande São Paulo, até julho deste ano, mas afirma que já conseguiu estender o projeto a todas as regiões do Estado, como Baixada Santista, Vale do Paraíba, Franca, Ribeirão Preto, Araraquara, Presidente Prudente e Alto Tietê, além da Região Metropolitana de São Paulo. Segundo ele, a ideia do grupo surgiu a partir da “necessidade de apoiar Alckmin diante da ameaça Doria”.

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A estratégia do grupo é compartilhar, vias redes sociais e WhatsApp, informações sobre Alckmin e sua gestão à frente do Estado. Na página criada na internet (www.alckmistas.org), o movimento seleciona notícias favoráveis ao governador, como a última pesquisa Datafolha, que mostra apoio de 45% dos paulistanos à sua candidatura de Alckmin, acima dos 31% que desejam ver o prefeito candidato. “Além do tombo na taxa de aprovação (que caiu nove pontos de junho pra cá), Doria não se descolou de Alckmin na disputa nacional – ambos somaram 8% em simulações feitas na semana retrasada”, afirma uma das publicações feitas no site.

Lançado dia 9, o movimento promete distribuir kits aos alckmistas interessados – camisetas, bonés e material gráfico, por exemplo, grátis. Guimarães não explica quem vai arcar com os custos. “Estamos atrás de patrocínio”, diz o coordenador, que já criou um perfil do Facebook com o mesmo nome e os mesmos objetivos. Nele, o grupo se autodenomina como um movimento encabeçado por pessoas que acreditam que o nome de Geraldo Alckmin é o melhor para o PSDB e para o Brasil.

Na disputa interna com Doria, vale tudo, até acusar o prefeito a distribuir “ração humana” aos pobres – o termo surgiu depois que o prefeito anunciou que passaria a produzir e distribuir à população carente um granulado nutricional feito a partir de sobras de alimentos que seriam descartados pela indústria ou comércio. A ação foi criticada oficialmente pelo Conselho Regional de Nutricionistas de São Paulo, o que ‘animou’ defensores de Alckmin a comparar o programa alimentar de Doria ao Bom Prato, do Estado, que serve pratos com arroz, feijão, salada, carne e fruta por R$ 1.

Para impulsionar a candidatura do governador, os “Alckmistas” também compartilham fotos das agendas oficias e cronograma de encontros pelo Estado. Não há apoio oficial do governo, segundo os criadores. Mas um bate-papo presencial com o governador já é considerada uma das metas do grupo.