A nota enviada anteriormente trazia texto truncado no 4º parágrafo. Segue a nota com o texto já corrigido.

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A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) discursou na manhã desta terça-feira, 13, contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria um teto para o crescimento dos gastos públicos federais. O novo regime fiscal irá a votação em segundo turno hoje no plenário do Senado.

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Ela criticou o fato de a votação da medida seguir mesmo após o vazamento de delações de executivos da Odebrecht com citações a membros do governo Michel Temer. “É mesmo surreal – pela crise política que vivemos no País – estarmos aqui discutindo uma matéria como a PEC do Teto. Vossas Excelências não leram os jornais”, questionou a petista.

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Para Gleisi, a PEC do Teto traz mudanças gravíssimas que irão retirar direitos e afetar todo o povo brasileiro. Ela defendeu alterações nas políticas cambial e monetária. “Não é possível fazer um ajuste dessa monta nas conta públicas brasileiras sem colocar os juros dentro. Estamos deixando de fora da PEC a maior despesa da União. É um ajuste capenga em cima dos pobres, protegendo o sistema financeiro”, completou.

‘Lesa-pátria’

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) foi a primeira a discursar contra PEC que cria um teto para o crescimento dos gastos públicos da União.

Fátima acusou a PEC do Teto de ser um “crime de lesa-pátria” porque, segundo ela, corta investimentos nas áreas sociais. A senadora ainda criticou ministros e parlamentares da base do governo Michel Temer que foram citados nas delações de executivos da Odebrecht.

“O caminho a ser adotado seria suspender a votação da PEC do Teto e o debate da Reforma da Previdência. A PEC das Eleições Diretas é o único caminho para salvar o País”, defendeu. “Se insistirem em votar a PEC do teto, o senhores entrarão para a história como os coveiros da cidadania”, completou.