A nota enviada anteriormente contém um erro no terceiro parágrafo referente à frase da ministra. Segue o texto corrigido:

continua após a publicidade

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, rebateu nesta tarde as críticas feitas à demora na apuração das causas que levaram ao apagão elétrico na noite de terça-feira e afirmou que a comparação feita com episódios do governo anterior é inadequada. “É absolutamente inequívoco que o Brasil de hoje é diferente do Brasil que sofreu racionamento por oito meses. Temos energia sobrando, naquela época faltava”, afirmou a jornalistas após evento no CCBB a respeito dos números do desmatamento na Amazônia Legal. Esta é a primeira vez que a ministra, que já comandou a pasta de Minas e Energia, se pronuncia sobre o assunto.

Dilma garantiu que o sistema de geração e transmissão de energia é “extremamente robusto” e que o episódio está sendo avaliado pelo Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).”Respondo a vocês com o que disse Lobão (ministro de Minas e Energia, Edison Lobão). Não tenho nenhuma informação a acrescentar”, afirmou.

continua após a publicidade

De acordo com a ministra, o sistema foi submetido a uma situação muito forte de vendaval, chuvas e raios que teria desligado a transmissão como forma de proteção. “A avaliação da causa é essa. “Se houve mais elementos, a responsável pela apuração é a Aneel”, disse.

Dilma lembrou que em 2005 houve uma situação similar no Brasil, ainda que não na mesma proporção, nos Estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Ela citou sua experiência à frente da pasta, disse que sua resposta não era politizada e salientou que os diferentes setores de energia elétrica devem ser ouvidos sobre o tema. Ela voltou a dizer que a Aneel é que ficará a cargo do levantamento completo das causas, mas mostrou-se tranquila em relação a isso, afirmando que a agência já fez uma tarefa similar no evento do passado.

continua após a publicidade