O título da matéria publicada anteriormente continha um erro. O correto é processo de cassação de Cunha, e não de impeachment, como havia sido escrito. O texto estava correto. Segue novamente o material.
Foi aberta por volta das 9h30 desta quinta-feira, 14, a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para discutir recurso sobre o processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Sob aplausos de rivais do peemedebista, o quórum mínimo para a abertura da sessão foi atingido rapidamente, em 20 minutos.
Já no início, o próprio Cunha solicitou que a secretaria da comissão providenciasse um certificado com o detalhamento do quórum de abertura da sessão. Ele afirmou que vai pedir a nulidade da abertura dos trabalhos, já que suplentes estariam entre os nomes que fizeram o quórum ser atingido.
Para evitar a leitura integral da ata da reunião anterior, um dos artifícios usados ontem pelos aliados de Cunha, foi aprovado um requerimento para inversão de pauta. Assim, a ata será lida ao final da sessão. Termômetro do que pode vir de resultado na análise do recurso, os desafetos de Cunha aprovaram o pedido com 34 votos. Foram cinco votos contrários e duas abstenções.
Se dizendo injustiçado, o presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), fez um desabafo e negou que tenha atuado para favorecer Cunha na sessão de ontem, já que deu prazo para que o peemedebista falasse após todas as vezes que o relator se pronunciava. “Isso pareceu como se eu estivesse facilitando. Estou obedecendo rigorosamente o regimento”, disse Serraglio.