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Em clima de pré-campanha, governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato à Presidência, criticou nesta sexta-feira,14, a condução do atual governo na área econômica e defendeu um “novo ciclo político” para o País. Campos participa do primeiro encontro do diretório nacional do PPS realizado em Brasília.

“Começamos a viver um tempo em que o Brasil desacelerou e a sensação que passa à sociedade brasileira é de que nós paramos e que o Brasil interrompeu um ciclo em que as pessoas percebiam, com acertos e erros, que estávamos acumulando conquistas em setores importantes na sociedade”, afirmou Campos na abertura do evento. “Inaugura o quarto ano a gestão que está aí. Nós percebemos que nada se altera do que vivemos desde 2011”, acrescentou.

O governador defendeu que deve haver “humildade” para ouvir as demandas da população e usou um dos motes que devem fazer parte da campanha, de que o País não deve ser “dividido”.

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“Acho que temos que discutir a produtividade da economia, qualidade de vida nos grandes centros urbanos, questão do campo brasileiro, questão da energia. Quem quer discutir essas questões centrais tem que fazer com muito equilíbrio. Acho que a gente não precisa dividir o Brasil. Acho, pelo contrário, que a gente precisar unir os brasileiros”, afirmou.

Campos se esquivou ao ser questionado sobre uma possível candidatura do ex-presidente Lula na campanha deste ano à Presidência da República. “Não estamos discutindo a candidatura de outros partidos. Estamos discutindo neste momento o pensamento e as propostas desses partidos que estão reunidos, PPS, PSB, e Rede, para apresentar ao Brasil uma alternativa”.

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Sobre a alianças do partido nos Estados, Campos afirmou que somente após o dia 15 a Executiva Nacional deverá tratar sobre o tema. “A pauta do povo neste momento não é a montagem do palanque estadual”, disse. “Problemas regionais serão discutidos pela direções regionais. No dia 15 março voltará à pauta nacional o quadro de cada Estado. Até lá não vamos estar nos posicionar sobre questões que são próprias dos Estados.”