A nota enviada anteriormente traz uma incorreção no terceiro parágrafo. O correto é que o Brasil não deixa de enviar um representante do primeiro escalão à posse na Argentina desde 2003, e não que não envia, como constou. Segue a versão corrigida:

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 9, que está analisando a “lista de convidados” para a cerimônia de posse do novo presidente argentino Alberto Fernández. Ele fez a afirmação ao justificar a desistência de enviar nome do primeiro escalão do governo brasileiro à cerimônia no país vizinho e parceiro comercial.

“Primeiro, quando eu assumi aqui, não convidei algumas autoridades também”, disse o mandatário pela manhã. Entre os convidados para a posse de Fernández como presidente da Argentina, marcada para terça-feira, 10, está o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

O Brasil não deixa de enviar um representante do primeiro escalão à posse argentina desde 2003. “O nosso comércio com a Argentina continua sendo da mesma forma. Sem problema nenhum. Não vai interferir em nada”, disse Bolsonaro.

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Para a posse de Bolsonaro, em 1º de janeiro de 2019, não foram convidados os presidentes de Cuba e da Venezuela, Nicolás Maduro. As declarações do presidente brasileiro foram feitas em frente ao Palácio da Alvorada. Questionado se poderia recuar e enviar um representante do primeiro escalão, Bolsonaro se irritou e deixou a conversa com os jornalistas.

Segundo o Palácio do Planalto, representará o Brasil na posse, por enquanto, apenas o embaixador em Buenos Aires, Sérgio Danese. No começo de novembro, o Palácio do Planalto informou que o ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB), representaria o Brasil na posse de Fernández.

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A Argentina elegeu em 27 de outubro para a Casa Rosada o peronista Fernández. A vice-presidente será Cristina Kirchner. Aliado de Bolsonaro, Macri foi derrotado no primeiro turno.

O presidente brasileiro já havia lamentado o resultado e dito que não cumprimentaria a chapa vencedora. Bolsonaro também ficou incomodado com uma imagem publicada por Fernández, horas antes do resultado, em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que estava preso desde o ano passado, no âmbito da Operação Lava Jato. Lula foi solto em novembro.