As diretorias da Copel e da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) reuniram-se ontem em Curitiba e decidiram formar uma comissão que, nos próximos noventa dias, vai estudar uma forma de executar e uniformizar a cobrança da contribuição de iluminação pública em todas as 399 prefeituras do Estado.
A comissão também vai fazer uma análise jurídica detalhada dos contratos já assinados entre a Copel e cerca de noventa municípios que, segundo a AMP, seriam prejudiciais às prefeituras. Até que esse estudo esteja concluído, os contratos serão suspensos. A cobrança da contribuição de iluminação pública, que já vinha sendo feita pelos municípios, foi regulamentada pelo Congresso Nacional no final do ano passado.
Segundo o presidente da Copel, Paulo Pimentel, o acordo marca o início de uma relação diferenciada entre prefeitos e o governo do Estado. “Temos que trabalhar em parceria para que o nosso esforço beneficie nosso verdadeiro patrão, que é o povo”, salientou. Durante estes noventa dias, a cobrança de iluminação pública continuará a ser feita do modo antigo.
Segundo o diretor de Planejamento da Copel, Ivo Pugnaloni, existem mais de 30 modelos de cobrança diferentes. O presidente da AMP e prefeito de Barracão, Joarez Lima Henrichs, considerou a reunião produtiva e destacou o empenho da nova diretoria da Copel. “Foram oito anos sem diálogo. É lógico que há muito a tratar mas nós prefeitos sentimos que agora passamos a ter voz nas decisões”.
