O prefeito de São Bernardo e coordenador da campanha da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff em São Paulo, Luiz Marinho, afirmou nesta terça-feira, 22, que está “tranquilo” para rebater as propostas do presidenciável tucano Aécio Neves. “Vi a sabatina do Aécio (na semana passada) e fiquei tranquilo para confrontar projetos, porque ele diz que, se for presidente, terá que tomar medidas amargas e impopulares”, disse, no 8º Congresso da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Fequimfar), na Praia Grande (SP).

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Segundo Marinho, essas propostas do candidato tucano devem se referir à valorização do salário mínimo ou às políticas sociais do governo petista. “Ou pode ser que (as medidas amargas) sejam em relação ao Bolsa Família e às políticas sociais adotadas por Lula e continuadas por Dilma”.

O coordenador petista afirmou ainda que, quando o tucano critica e cobra, por exemplo, ações em relação à Petrobras, ele pode estar falando que acha certo uma “gasolina mais cara para o povo”. “Precisamos pensar o futuro e nós temos a responsabilidade de ajudar a refletir sobre essas coisas”, disse à plateia de 400 sindicalistas.

A Fequimfar, que é ligada à Força Sindical, apoiou Lula e Dilma nas últimas eleições. Este ano, no entanto, ainda não há uma definição, mas a diretoria da Força já declarou apoio ao candidato Aécio Neves. A entidade representa mais de 180 mil trabalhadores. A tendência é que a entidade apoie no âmbito federal a campanha de Dilma mas, no Estado, esteja ao lado do candidato tucano Geraldo Alckmin, que inclusive participou da abertura do congresso, nesta segunda-feira, 21.

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