A equipe de transição do governador eleito, Roberto Requião (PMDB), volta a se reunir hoje com o grupo comandado pelo secretário da Fazenda, Ingo Hubert.
Além de uma promessa de resposta sobre a suspensão do reajuste das tarifas de pedágio, e da “Operação Praias”, o grupo de transição vai questionar a equipe do atual governo sobre uma série de aditivos contratuais que estariam sendo negociados pela Copel com empresas prestadoras de serviços e empreiteiras.
O vice-governador eleito e coordenador da transição, deputado estadual Orlando Pessuti, disse que não dispunha de todas as informações sobre os procedimentos e que sabia apenas que a Copel está fazendo uma operação destinada a restituir o equilíbrio econômico-financeiro de vários de seus contratos, o que pode resultar em aumento de despesas. “O que nos informaram é que haverá uma avalanche de aditivos. Estamos buscando mais informações sobre isso”, afirmou o vice-governador eleito.
Ele afirmou que pretendia obter maiores esclarecimentos sobre os aditivos contratuais antes da reunião de hoje, que será coordenada pelo presidente da Fundação Pedroso Horta, Maurício Requião. Pessuti estará ocupado hoje com a CPI dos Alimentos, na Assembléia Legislativa.
Suspensão
Além dos aditivos, a equipe de transição irá também apresentar novo pedido de suspensão de licitações. O governador eleito pretende cancelar o processo de licitação para a terceirização das administrações do Parque Estadual de Vila Velha e do Aeroporto de Maringá. “O Requião nos pediu que negociássemos a suspensão dos processos”, afirmou.
O novo pedido vai se somar a vários outros. A equipe do governador eleito já solicitou ao atual secretário estadual da Fazenda a suspensão das licitações para obras do ParanáSan (Programa de Ampliação da Rede de Coleta e Tratamento de Esgotos) e ainda das licitações para a contratação de empresas que assumiriam o gerenciamento dos presídios no Estado.