O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) disse na noite deste sábado (27), em transmissão ao vivo no Facebook, que é “grato” à Constituição. Cumpri-la dará ao mandato governabilidade, afirmou, sem ceder ao toma-lá-dá-cá de cargos. “Qualquer presidente que, por ventura, distribua ministérios, estatais ou diretoria de banco para conseguir apoio no Parlamento está infringido o artigo 85 inciso 2 da Constituição”, afirmou. “A Constituição é a maior defesa que eu posso ter para o meu mandato.”

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Bolsonaro disse ainda que “jamais” vai querer uma nova Constituinte e aproveitou para criticar o partido de seu adversário, Fernando Haddad (PT), que voltou atrás na proposta de uma nova Assembleia Constituinte. “Para tentar ganhar, o PT muda todo dia seu plano de governo, chamo de plano camaleão”, afirmou.

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De acordo com Bolsonaro, o PT mente ao dizer que ele quer demitir “todos os professores e merendeiros do Brasil”. Ele declarou que sua proposta de ensino à distância se destina “somente e exatamente” a crianças do campo.

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Sobre o caso recente em universidades de todo o País, onde ocorreram buscas e apreensões por causa de faixas e cartazes de protesto, Bolsonaro afirmou que seus defensores não teriam sequer espaço para expor suas ideias. Segundo o candidato do PSL, se alguém tentasse colocar faixas nas universidades com ideias como “Fora (Nicolás) Maduro”, “seria escorraçado, agredido violentamente”.

Na avaliação do presidenciável, a eleição não está ganha. Ele pediu que seus eleitores se esforcem para “fazer valer sua vontade”. “Não vamos dar oportunidades a eles”, exclamou.

Bolsonaro conclamou seus eleitores a buscarem mais votos por meio do WhatsApp e mídias sociais. “O que está em jogo não é a democracia, não. O que está em jogo é a perpetuação dessa máquina podre que temos aí, que vive da corrupção”, acrescentou.