O Paraná vai ganhar um Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Comunidade. Desenvolvido nos mesmos moldes do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, criado pelo governo do presidente Luis Inácio Lula da Silva, o CDE estadual deverá ser implantado em agosto e vai reunir representantes de todos os setores da sociedade paranaense.
O objetivo do Conselho é discutir e encaminhar a solução dos principais problemas existentes no Estado. “Nós queremos criar várias câmaras temáticas que vão estudar os problemas mais urgentes do Paraná e indicar caminhos para resolvê-los”, explica o secretário especial de Relação com a Comunidade, Milton Buabssi, que visitou ontem a Redação de O Estado.
De acordo com o secretário, o Conselho terá como presidente o governador Roberto Requião (PMDB) e a sua composição será definida depois de uma ampla conversa com a sociedade paranaense – um trabalho que já vem sendo feito por Buabssi desde o início do governo. “O que falta é nos reunirmos com os representantes dos sindicatos de trabalhadores. Até julho, esperamos fechar estas discussões”, diz. O CDE nacional é formado por 82 integrantes. O número de integrantes do Conselho Estadual ainda está sendo discutido.
Pedágio
O secretário especial de Relação com a Comunidade também disse que, embora o o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) tenha apontado uma queda do número de trabalhadores sem nenhuma ocupação nos últimos meses, o desemprego continua sendo uma grande preocupação dos paranaenses. A segurança pública é outro tema que te preocupado bastante os setores com os quais ele tem conversado.
A decisão do governo de encampar o pedágio é outro assunto que o secretário tem discutido com a sociedade. Buabssi afirmou que os representantes dos setores com os quais ele tem conversado não são exatamente contra o pedágio, mas sim contra as tarifas cobradas pelas concessionárias. “A sociedade entende que as tarifas atuais atrofiam o desenvolvimento do Estado. Por isso, a decisão do governador de encampar o pedágio para reduzir as tarifas tem o apoio da sociedade”, avalia.
