Compra da UEG pode ser votada segunda

A Assembléia Legislativa do Paraná pode votar na segunda-feira,  a proposta do governador Roberto Requião que autoriza a Copel a comprar a participação da El Paso Corporation na Usina Elétrica a Gás (UEG) Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Para garantir a apreciação do projeto, o líder da bancada do governo na Assembléia Legislativa, deputado Dobrandino da Silva (PMDB), apresentou um requerimento que poderá ser votado na própria segunda-feira, transformando a sessão plenária em Comissão Geral.

O requerimento precisa de maioria absoluta, ou seja, 28 votos, para ser aprovado. Porém, o deputado Durval Amaral (PFL) afirmou que teoricamente o pedido deveria ser apresentado na sessão de quinta-feira, que rotineiramente tem sido feita na quarta-feira, em caráter extraordinário. Como não houve quórum, a sessão não foi realizada, o que poderia prejudicar a votação do pedido de Dobrandino. O presidente da AL, Hermas Brandão, porém, acredita que não haverá problemas para que o requerimento seja apreciado.

O parecer do deputado Hermes Fonseca (PT) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), apresentado ontem, foi favorável ao projeto de Requião. Mas os deputados Luiz Carlos Martins (PDT) e Ratinho Júnior (PPS) pediram vistas ao processo, que será discutido novamente pela CCJ na segunda-feira, dia 22.

Se a Assembléia aprovar a proposta de Requião, a Copel estará autorizada a comprar, por US$ 190 milhões, as ações da norte-americana El Paso, que totalizam 60% do capital acionário da UEG Araucária. Assim, a Copel terá 80% das ações da usina, sendo os outros 20% pertencentes à Petrobras.

De acordo com o Palácio Iguaçu, ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a transferência do controle societário da usina termelétrica a gás UEG Araucária da norte-americana El Paso para a Copel. A autorização era uma das condições necessárias para a compra da usina. Para o presidente da Copel, Rubens Ghilardi, o "sinal verde" da Aneel foi importante para a concretização do acordo, que será benéfico por liberar de um risco empresarial, reduzindo o risco de captações de recursos futuras. A Petrobras também já aprovou a negociação.

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