A comissão que discute a reforma política na Câmara retirou nesta quinta-feira, 10, a previsão de que caberia aos partidos políticos estabelecer os critérios de distribuição dos recursos do fundo público de financiamento criado para financiar as campanhas eleitorais.

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O colegiado aprovou, de maneira simbólica, uma emenda da bancada do PT que suprimia essa parte do texto. Agora, a maneira como esses recursos serão divididos devem ser debatidos posteriormente em outro projeto de lei.

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Essa medida concentraria poder nas chamadas cúpulas partidárias, que teriam liberdade para definir como esses recursos seriam repartidos entre os candidatos. Os grandes partidos chegaram a defender uma divisão já prevista no texto com reserva de recursos para os cargos majoritários.

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Pelo texto aprovado pela comissão, será criado um fundo público eleitoral de R$ 3,6 bilhões de reais para as eleições de 2018. Conforme o texto, o Fundo Especial de Financiamento da Democracia receberá 0,5% da receita corrente líquida apurada nos 12 meses anteriores.