Conhecido como “Tesoura de Ouro” por causa da marca de sua rede de lojas no Distrito Federal, o empresário Juraci Pessoa de Carvalho, candidato a uma vaga na Câmara pelo PTB, esconde onde guarda R$ 5,3 milhões em dinheiro vivo. “Não vou dizer onde eu guardo, por uma questão de segurança. Mas esse dinheiro existe e a origem é o meu trabalho.”
Juraci afirmou que não investe esse dinheiro porque “toda hora precisa de alguma coisa”. Ele é alvo de ações na Justiça, como cobrança por dívidas tributárias e uma ação penal, acusado de lavagem de dinheiro e grilagem de terras e suspeito de ocultar patrimônio por meio de laranjas. Disse já ter provado sua inocência.
O deputado estadual de Mato Grosso Gilmar Fabris (PSD) declarou ter R$ 4,5 milhões em espécie. No ano passado, ele foi preso depois de ter sido delatado pelo ex-governador Silval Barbosa (MDB). Fabris nega vínculos com o esquema de corrupção.
Candidato a deputado estadual pelo MDB mineiro, o ex-prefeito de Ipatinga Sebastião Quintão tem R$ 3,5 milhões em espécie. “Tenho 74 anos, comecei a trabalhar com 7. Sou jeca, trabalho 16 horas sem ser registrado e sem gastar, se eu não tivesse alguma coisa, seria muito ordinário.”
Quarto com mais dinheiro vivo, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha, candidato do PSB ao governo do Tocantins, disse não ter mais os R$ 3,4 milhões declarados – parte já foi aplicada na própria campanha.
Já Paco Britto (Avante), candidato a vice-governador do Distrito Federal, tem R$ 2,4 milhões em espécie. “Esse dinheiro é da venda de bens meus, bens já declarados legalmente.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.