Começam hoje sessões extras do Congresso

(AE) –  Congresso inicia hoje período de trabalhos extraordinários com pauta extensa que inclui 26 medidas provisórias, 25 emendas constitucionais e projetos de lei e até a reforma do Judiciário, que está em tramitação há mais de 10 anos. Mas, esse volume de projetos é fictício. O objetivo único dos extras é, se não a votação, pelo menos a aceleração pela Câmara do exame da emenda constitucional que ameniza os efeitos da reforma da Previdência, conhecida como “emenda paralela”.

Essa proposta concede alguns benefícios aos servidores públicos que ainda vão se aposentar, como a possibilidade de receberem o mesmo que o pessoal da ativa. Foi negociada no Senado como única forma de desamarrar a reforma da Previdência, que corria o risco de ser derrotada em plenário no fim do ano passado.

Polêmica

A segunda convocação do Congresso no governo de Luiz Inácio Lula da Silva é, sem dúvida, a mais polêmica desde que essa prática teve início, em 1992. Pela convocação, cada um dos 594 congressistas vai receber R$ 25.440 brutos a mais de salários.

Seis deputados solicitaram à tesouraria da Câmara, porém, que não pague esses extras – os petistas Chico Alencar (RJ), Doutor Rosinha (foto), Orlando Desconsi (RS), Orlando Fantazzini (SP), Mauro Passos (SC) e Walter Pinheiro (BA). “Não tem sentido receber por um trabalho que é rotina desde 1992”, afirma Pinheiro.

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