A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu 50% das intenções de voto na pesquisa estimulada feita pela CNI/Ibope, divulgada hoje, sinalizando uma vitória já no primeiro turno das eleições. Em junho, Dilma tinha 38% das intenções de voto. Já o candidato José Serra (PSDB) caiu no período, passando de 32% para 27% das intenções de voto.

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A candidata do PV, Marina Silva, subiu de 7% para 13% na preferência do eleitorado, entre junho e setembro. Os outros candidatos receberam 1% da intenção de votos ante 2% da pesquisa realizada em junho. Brancos e nulos somaram 4%, sendo que, na pesquisa passada, estavam em 6%. Um total de 4% das pessoas entrevistadas não souberam ou não responderam à pesquisa.

A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 33162/2010, foi realizada entre os dias 25 e 27 deste mês com 3.010 pessoas em 191 municípios. Os outros dados da pesquisa, como a avaliação do desempenho da administração federal, serão divulgados somente amanhã.

Probabilidades

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Segundo a pesquisa CNI/Ibope, Dilma tem 67% de probabilidade máxima de votos. Isso significa que somados os votos dos entrevistados que votarão nela com os que poderiam votar, ela poderia ter 67 pontos na eleição. Em junho, última vez que a CNI/Ibope fez essa pesquisa, a probabilidade de voto nela era de 63%.

Marina Silva tem 58% das possibilidades de voto, somados os que garantem voto nela com os que poderiam votar. Em junho, a candidata verde tinha 43%. Presidenciável do PSDB, José Serra, em contrapartida, perdeu pontos no índice de probabilidade de votos. São 59% os que votam ou poderiam votar nele, segunda esta edição da pesquisa, contra 62% em junho.

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O índice de rejeição de Dilma Rousseff subiu de 23% para 27%, e o de José Serra de 30% para 34%. Marina Silva foi a única que teve redução no índice de rejeição, passando de 29% para 28%.

Outro item da pesquisa revela que é bem próximo o número de eleitores que levam em conta o apoio do presidente Lula na hora de escolher o voto em relação aos que não consideram. Enquanto 47% responderam que votarão num candidato indicado por Lula, outros 41% disseram que isto não será considerado na hora de escolher o candidato. Apenas 8% indicaram voto em um candidato que faça oposição a Lula, e 4% não souberam responder.