A maioria dos brasileiros não considera importante que o futuro presidente seja militar ou tenha a mesma religião do eleitor. Pesquisa CNI/IBope, divulgada nesta terça-feira, 13, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que os entrevistados consideram mais relevante que o candidato conheça o País (89%), tenha experiência econômica (77%) ou apresente boa formação escolar (74%). Um porcentual de 72% ainda apontou que é importante que o novo ocupante do Planalto tenha sido prefeito ou governador.

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Diante de um quadro de surgimento de outsiders da política, de cobiça pelo voto religioso e da boa posição do ex-capitão do Exército e deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) nas enquetes, a pesquisa do CNI/Ibope registrou que 27% dos entrevistados avaliam que o candidato deve ser militar. Outros 40% disseram que o concorrente precisa vir da iniciativa privada.

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Um total de 79% entrevistados até apontou que os concorrentes ao Planalto precisam acreditar em Deus. Porém, 71% disseram que os candidatos não necessariamente devem professar a mesma fé que o eleitor.

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Para 87% dos entrevistados, os candidatos devem ser honestos e não mentir nas campanhas. Um porcentual de 52% das pessoas ouvidas afirmaram que o futuro presidente deve vir de classe social mais baixa.