O clima na Esplanada dos Ministérios onde ocorre o desfile de 7 de Setembro em Brasília é tranquilo e ainda não há registro de manifestações, apesar de pelo menos duas terem sido agendadas para esta quarta-feira. Neste ano, a preocupação com a segurança durante o evento levou o governo a reforçar a estrutura de isolamento ao longo da área de desfile. Um segundo bloqueio com alambrados foi montado para isolar a população do muro de ferro que impede o acesso ao desfile.

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Este bloqueio foi ampliado justamente na área dos palanques que recebem as autoridades e o presidente Michel Temer. O controle policial também está mais rigoroso em relação ao do ano passado. Há dois cordões humanos formados por policiais militares que revistam visitantes que carregam mochilas.

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Não há nenhum tipo de manifestação ao longo do muro como aconteceu em 2015. No ano passado, grupos de manifestantes que protestavam contra a ex-presidente Dilma Rousseff se aglomeraram na área do muro bem em frente ao palanque das autoridades e protestavam batendo com as mãos e paus contra as divisórias.

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Monarquia

Um grupo de dez pessoas se reunia por volta das 9h30 na frente do Museu da República para pedir a volta da Monarquia. Em panfleto distribuído ao público, os monarquistas alegam que a “República é um pesadelo que começou em 1889 e está demorando demais para acabar”.

“Não viemos protestar, viemos comemorar a independência”, diz a advogada Selma Duarte, embaixadora do Círculo Monárquico Brasileiro. Para o maestro Wander Oliveira, a saída de Dilma Rousseff não vai resolver a crise política nacional. “Vai continuar essa desordem, a solução é a volta da monarquia parlamentarista”, disse.