A primeira sessão do segundo semestre na Câmara Municipal de Curitiba começou com um grande alvoroço. Por conta das denúncias que pesam contra o presidente do Legislativo municipal, João Cláudio Derosso (PSDB), de beneficiar a sua esposa Claudia Queiroz Guedes em uma licitação de contratos publicitários, o vereador nem compareceu à sessão, que começou por volta das 14h30.
O sessão foi presidida em caráter interino pelo vereador Sabino Picolo (DEM). No lado de fora aproximadamente 200 manifestantes cobravam providências contras as denúncias que pesam sobre Derosso. Os manifestantes foram impedidos de entrar no plenário, sob a alegação que não havia mais espaço.
Ocorre que os lugares públicos do plenário foram ocupados por funcionários da Prefeitura, que receberam um selo de acesso. Por falta de espaço no plenário, os manifestantes ficaram numa sala do lado de fora.
O líder da oposição, Algaci Tulio (PMDB), protocolou pedido para que a Mesa da Câmara Municipal pelo menos recebesse uma comissão dos manifestantes. O presidente em exercício, Sabino Picolo, disse que ao final da sessão receberia pelo menos um documento dos manifestantes.
O clima esquentou quando a segurança da Câmara tomou das mãos de um manifestante uma bandeira da União Nacional dos Estudantes. Houve inicio de conflito entre estudantes e guardas munificipais. A sessão foi interrompida e foi chamado reforço da guarda municipal, que agora faz a segurança do plenário.
Neste momento, o clima está mais calmo e a sessão recomeçou. O líder do prefeito, João do Suco (PSB), anunciou que vai fazer um balanço do primeiro semestre.
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Temendo protestos, Derosso falta à primeira sessão do semestre na Câmara de Curitiba