Cineasta nega participação em campanha de Marina

O cineasta Fernando Meirelles, diretor de “Cidade de Deus” e “Ensaio sobre a Cegueira”, reiterou hoje que não participará diretamente da campanha da senadora Marina Silva (PV-AC) à Presidência da República, mas dará sugestões, se for consultado. “Sou um palpiteiro”, brincou no intervalo de um encontro com a parlamentar hoje, em São Paulo, para acertar os detalhes do programa de TV do partido que irá ao ar em 4 de fevereiro e será realizado por uma produtora do Rio de Janeiro.

Meirelles disse ter afinidade com as propostas da senadora e que votará em Marina. Mas, embora possa colaborar na preparação do programa eleitoral, nem ele nem sua produtora, a O2 Filmes, participarão da campanha à Presidência porque ele estará fora do Brasil durante a maior parte do ano. O cineasta está na fase de preparação de seu novo longa, cujas filmagens irão de agosto a outubro nos Estados Unidos. “Vou ficar pouco no Brasil, mas vou divulgar a campanha no boca a boca”, disse.

Documentário

O cineasta também disse à Agência Estado que a base do programa do PV a ser apresentado no mês que vem dever um documentário inédito da diretora Mari Corrêa, que acompanha o trabalho de Marina há alguns anos. “Vamos fazer a remontagem de um material de 50 minutos, dos quais vamos utilizar três ou quatro minutos”, explicou.

O PV aposta em um programa bem feito, de impacto, para chamar a atenção para sua pré-candidata, ainda relativamente desconhecida do grande público. De acordo com Marco Antonio Mróz, da direção nacional do PV e um dos coordenadores da campanha de Marina, a ideia é apresentar a senadora à população. “Nossas pesquisas mostram que 58% das pessoas não a conhecem. Por isso, ela será o foco do programa.” Na reunião de hoje, segundo ele, foram tratadas questões técnicas e o direcionamento político da peça, que irá ao ar das 20h30 às 20h40 no próximo dia 4.

A documentarista Mari Corrêa conta que acompanhou a carreira de Marina desde o primeiro mandato como senadora até sua atuação no Ministério de Meio Ambiente. “É esse material que deve ser usado como base do programa. A ideia era finalizar o trabalho quando a Marina saísse do ministério, um material inédito que estava em stand by”, disse.

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