O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) discursou neste domingo, 1º, no plenário da Câmara, quando pediu o voto dos colegas para chegar ao posto de presidente da Casa. O deputado é o único candidato que não faz parte de bloco, contando oficialmente apenas com o apoio do PSOL, que tem outros quatro parlamentares.

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Alencar iniciou sua fala destacando que gastou um montante de R$ 150 com a sua campanha, na impressão de folhetos. Ao criticar o financiamento de campanhas políticas por grandes grupos empresariais, ele defendeu agilidade no processo de reforma política.

Para o deputado, o País passa por um derretimento partidário e disse que o Brasil passará por um ano “terrível”. “É muito ruim que o governo comece cortando dos trabalhadores”, disse.

Em discurso de cerca de 15 minutos, Alencar defendeu uma Câmara austera e transparente. “Com pauta de interesse da população e que supere o abismo que há entre o parlamento e a população”, defendeu.

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O deputado disse que os votos que receber serão “contra as artimanhas, as articulações, a reiterada velha política”. Encerrou sua fala com versos de Fernando Pessoa: “Não posso ser nada, não devo querer ser nada. Aparte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo”.