Chalita: ‘Se eu for o escolhido, será uma honra participar da chapa de Haddad’

Oficialmente desvinculado da Prefeitura de São Paulo nesta sexta-feira, 3, ao deixar o cargo de secretário municipal da Educação, Gabriel Chalita (PDT) não admitiu em público que será candidato a vice-prefeito na chapa eleitoral do prefeito Fernando Haddad (PT) em outubro deste ano. Chalita disse que “as pessoas colocam essa história de ser candidato a vice-prefeito” e que será “uma honra” participar na chapa do petista.

Questionado se Chalita seria seu candidato a vice, Haddad riu e disse somente que demitiu o pedetista “a pedido dele”. “Ele deve ter planos que eu, no momento, desconheço”, disse o petista.

O ex-secretário explicou que a sua saída da administração municipal se deve ao prazo de desincompatibilização da Justiça Eleitoral. A vice-prefeita Nádia Campeão (PCdoB) foi nomeada para chefiar a pasta da Educação e vai acumular as duas funções.

“As pessoas colocam essa história de ser candidato a vice-prefeito, mas acho que tem um momento certo para isso, que é o momento da escolha dos partidos. Não é o momento ainda”, desconversou. “Se eu for o escolhido, será uma honra para mim participar da chapa dele. Tem uma decisão entre os partidos que vão compor a aliança desse trabalho que ele vem fazendo na cidade”.

O jornal O Estado de S. Paulo adiantou na última semana que, para ser candidato a vice-prefeito na chapa de Haddad e concorrer às eleições em outubro deste ano, Chalita deixaria a pasta e Nádia assumiria seu posto.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) determina que secretários municipais interessados em concorrer na chapa para prefeituras, como Chalita, devem se desincompatibilizar quatro meses antes das eleições. O prazo se esgotou nesta quinta-feira, 2. “É nesse prazo que as pessoas que podem ser candidatas a prefeito ou a vice precisam se desvincular”, afirmou o pedetista.

Chalita foi secretário da Educação por um ano e 4 meses, período em que se aproximou do petista. No fim de março deste ano, o secretário saiu o PMDB – após o rompimento do partido com o governo de Dilma Rousseff – e entrou no PDT, a fim de ficar livre para ocupar a vaga de vice na chapa de Haddad.

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