O secretário municipal de Educação e presidente do diretório paulistano do PMDB, Gabriel Chalita, reconheceu pela primeira vez que a senadora Marta Suplicy deve ser a candidata peemedebista à Prefeitura de São Paulo e disse que, caso seja confirmado o nome da ex-petista, ele sairá do partido. Chalita afirmou que é incoerente continuar na sigla, já que não abrirá mão de apoiar Fernando Haddad (PT) à reeleição.

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Segundo Chalita, diante da escolha de Marta como candidata, a saída do PMDB é “questão de coerência”. O peemedebista já havia admitido ao jornal “O Estado de S. Paulo” no ano passado que deixaria o partido caso o nome da senadora fosse “imposto”.

“Se isso (o nome de Marta como candidata) vir a se configurar, como parece que está se configurando mesmo, acho que é uma questão de coerência (sair). Eu estou na gestão do prefeito Fernando Haddad. Acredito que é uma gestão moderna e correta para a cidade. Não me passa pela cabeça apoiar nenhum outro candidato que não seja ele”, afirmou.

Chalita desconversou quando questionado sobre alternativas partidárias ao PMDB. “Ainda não estou pensando nisso”, disse.

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O secretário municipal explicou que decidirá a saída e o novo partido após a definição da sigla sobre o candidato peemedebista, prevista para o fim deste mês. “Temos até o final do mês para resolver. Tem tempo ainda para ver o que o PMDB vai fazer.”