Após a ocupação do plenário na sessão de segunda-feira, nesta terça-feira as galerias da Assembleia Legislativa estão vazias durante a terceira discussão do polêmico projeto que autoriza o governo do Paraná a contratar Organizações Sociais (OSs). Cerca de 30 policiais cercam a entrada do prédio. Nos corredores, há vários policiais à paisana.

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Mais de 50 pessoas estavam do lado de fora no início da sessão, mas não quiseram entrar porque não concordaram com o sistema de senhas distribuídas aos deputados para ocupar as cadeiras das galerias. Por volta das 16h30, os manifestantes já haviam se dispersado.

O deputado Tadeu Veneri (PT) alega que a segunda votação, ocorrida no final da noite de segunda, não tem amparo regimental porque o pedido de transformação do plenário em comissão geral foi só para a primeira votação. Para ele, o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), cometeu uma irregularidade ao agir dessa forma. “Essa é uma forma de privatização, embora o governo diga que é só para o Hospital de Reabilitação, Museu Oscar Niemeyer e Orquestra Sinfônica. Esperamos que seja isso que aconteça, porque não temos motivo para não acreditar no governador”, declarou.

O vice-líder do governo na Assembleia, Élio Rusch (DEM), comentou que “quando o Beto assumiu o governo, encontrou a saúde em situação muito difícil”.”Essa medida tem como objetivo oferecer saúde de qualidade para a população, como é o caso do Hospital de Reabilitação”, destacou.

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Para a presidente da APP-Sindicato e coordenadora do Fórum dos Servidores Públicos, Marlei Fernandes, “a preocupação é que projetos futuros não sejam discutidos com os servidores”. Embora a educação não esteja inserida no projeto das OSs, ela acha que falta transparência. “Somos contra a privatização dos serviços públicos como um todo”, opinou.