O embaixador Celso Amorim toma posse nesta segunda (8) à frente do Ministério da Defesa em meio a uma insatisfação das Forças Armadas com o orçamento destinado à área. Neste domingo, em Brasília, um grupo de esposas de militares e integrantes da reserva protestou durante solenidade da troca da bandeira nacional na praça dos Três Poderes. Eles pediram melhores salários e criticaram o que chamam de sucateamento das Forças.

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Os problemas orçamentários da Defesa, que sofreu pesado corte no início do ano por ordem da presidente Dilma Rousseff, foram apontados como motivo de insatisfação de Nelson Jobim, que acabou deixando o cargo depois de uma sequência de declarações polêmicas.

As reivindicações salariais são mais fortes na base da carreira. Taifeiros, soldados, cabos e sargentos, segundo os familiares, recebem soldo incompatível com o trabalho que exercem quando se leva em comparação os rendimentos de profissionais da polícia militar e bombeiros do Distrito Federal. “O salário nosso é terrível”, resume Genilvaldo da Silva, presidente da Associação dos Militares da Ativa, da Reserva e Pensionistas (Amarp).

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