O escritório de Tiago Cedraz admitiu ontem que foi procurado por Ricardo Pessoa para atuar em processo do Tribunal de Contas da União (TCU) que discutiu a licitação para obras na usina de Angra 3, de interesse da empreiteira. Em nota, informou ter sido consultado pelo empresário, mas que “a contratação não foi efetivada”.

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O escritório alegou que “a simples consulta, mesmo com a contratação não sendo efetivada, já foi suficiente para Tiago solicitar o impedimento do pai”. Na época, o ministro Aroldo Cedraz pediu vista do processo numa sessão, justificando que esteve “ausente” nas semanas anteriores. Duas semanas depois, em vez de votar, se declarou impedido, argumentando que não pôde “se debruçar” sobre o caso. O escritório sustenta que o ministro não lhe forneceu na ocasião informações privilegiadas.

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