O advogado de defesa do prefeito de Curitiba, Cássio Taniguchi (PFL), e do vice-prefeito, Beto Richa (PSDB), protocolou na tarde de ontem, na 1a Zona Eleitoral, suas defesas na investigação judicial sobre abuso de poder econômico na campanha à reeleição de 2000. Os documentos foram encaminhados ontem mesmo para o juiz Espedito Reis do Amaral.
A defesa foi entregue pelo advogado Olivár Coneglian, que explicou o caso. “O que existia era uma investigação, que estava aguardando a sentença do juiz, relativa à campanha, nada a ver com o caixa 2. Este processo estava em juízo, mas o Ministério Público (MP) entrou com um pedido para reabrir as investigações, apresentando como fato novo o caixa paralelo. Mas isso é impossível”, contou.
A investigação corre a pedido do PT, paralelamente a outros processos que investigam o uso de um possível caixa 2. Segundo o PT, funcionários da Prefeitura e do Estado teriam sido usados para angariar votos para a reeleição do prefeito. O comitê do PFL é investigado também por desvio de quase R$ 30 milhões nas eleições de 2000, além dos R$ 3,1 milhões declarados.
Coneglian lembrou ainda que há nos autos dois requerimentos de arquivamento feitos pelo próprio MP.