Caso de desvio na Urbs sai em 60 dias

A investigação sobre o possível desvio de verbas na Urbs, Urbanização de Curitiba S.A., empresa que administra o transporte coletivo da cidade, deve ser concluída em 60 dias. A afirmação é do presidente da Urbs, Paulo Schmidt, que acumula a função de diretor administrativo-financeiro desde que o responsável pela área, Ricardo Smijtink, pediu afastamento.

Com depósitos judiciais, a Urbs garante ações indenizatórias e trabalhistas. Os valores não utilizados deveriam ser entregues pelo advogado Sidney Martins à contabilidade, o que não ocorreu. ?Martins informou que entregou o dinheiro ao Smijtink dentro de um envelope, cumprindo orientação dele?, conta o presidente da Urbs, para quem a explicação foi decisiva para a demissão de Martins.

Para colaborar com as investigações, Smijtink se afastou do cargo e rebateu as acusações: ?Não existe uma forma legal no serviço público de entregar dinheiro sem recibo. Nunca daria essa ordem a ninguém?. Após a sindicância, a Urbs contratou uma auditoria para verificar a movimentação financeira das ações judiciais nos últimos dez anos. Sobre as medidas de punição, o procurador-geral do município, Ivan Bonilha, diz que haverá a exigência do reembolso e possível processo criminal contra os envolvidos.

A informação sobre o total do desvio depende do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que devem indicar a movimentação das contas em cerca de 15 dias. Para Schmidt, não há uma previsão, já que cada ação pode variar de R$ 200 a R$ 9 mil.

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