Caso Barros: Rossoni diz que não há plano B

O presidente estadual do PSDB, deputado Valdir Rossoni, disse que não há nenhum desenho alternativo para a chapa majoritária da coligação “Novo Paraná” se houver impedimento do deputado federal Ricardo Barros (PP) em disputar a eleição ao Senado. Barros foi um dos 22 candidatos que tiveram o registro impugnado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que tem até 19 de agosto para decidir sobre as inscrições das candidaturas.

Rossoni não quis comentar a possibilidade de ter que fazer remanejamentos na chapa de candidatos ao Senado e governo. “Esse é um problema do Ricardo e do PP. Eles devem saber o que devem fazer. Não vou trabalhar sob hipóteses”, desconversou o dirigente tucano.

Mas em um ponto, Rossoni foi categórico. Disse que se houver algum imprevisto, não há possibilidades de remover o senador Flávio Arns (PSDB) da vaga de candidato a vice-governador para concorrer à reeleição ao Senado. “Como diria o Magri, a chapa do governo é imexível. Foi muito bem aceita pela população, que não existe a menor possibilidade de mexer nisto”, comentou.

Barros divide a chapa ao Senado com o deputado federal tucano Gustavo Fruet. Em nota divulgada ontem, Barros afirmou que não há riscos de ter que deixar a disputa ao Senado. “Estou tranquilo. Não tenho processo que possa me enquadrar na lei do ficha limpa. Isso já foi avaliado por meus advogados. Posso assegurar que não há risco algum da impugnação da minha candidatura”, afirmou.

A inelegibilidade de Barros foi levantada devido à uma condenação por contratação de funcionários sem concurso público quando comandou a prefeitura de Maringá, entre 1989 e 1993. Barros assegurou que já provou no Superior Tribunal de Justiça que não houve danos ao tesouro municipal, que pudesse configurar improbidade danosa, prevista na lei Ficha Limpa.

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