O secretário dos Transportes, Eduardo Requião, respondeu em três linhas aos ataques do candidato do PMDB à Prefeitura de Paranaguá, Mário Roque. “Sobre o vídeo que está circulando na internet com citações do candidato Mário Roque a minha pessoa e a membros da minha família, tenho a dizer que se trata de uma pessoa que precisa e deve procurar ajuda especializada”, reagiu Eduardo.
Em nota oficial, a Casa Civil repudiou as ofensas de Mário Roque ao governador Roberto Requião e Eduardo e classificou as declarações do peemedebista como mais um “destempero” de quem enfrenta uma situação eleitoral adversa e saiu em busca de culpados. A Casa Civil informou que os advogados de Requião irão estudar as medidas jurídicas cabíveis no caso.
Na nota, a Casa Civil acusa Mário Roque de desrespeitar a historia política do governador. “Os paranaenses, e de resto todo o País, conhecem a lisura do governador Requião no trato da coisa pública. Até mesmo os seus mais acirrados e obsessivos adversários relevam sempre essa virtude (…). Desgraçadamente, Mário Roque não entendeu isso. E insurge-se, destempera-se, agride e ofende porque o governo do Paraná não mobiliza toda a estrutura para socorrer sua candidatura. O governador tem partido, o PMDB. Mas o Estado do Paraná e o Porto de Paranaguá não têm partido”, diz a nota.
O irmão do governador continua no cargo de secretário dos Transportes, acumulando com a superintendência da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), apesar da decisão do juiz substituto da 1.ª Vara da Fazenda Pública, Jederson Suzin, que concedeu liminar a uma ação popular suspendendo a nomeação de Eduardo por entender que se trata de prática de nepotismo.
Sem notificação
A decisão do juiz vigora somente a partir da notificação do secretário, do governador do Estado, Roberto Requião e do procurador-geral do Estado, Carlos Frederico Marés. Até ontem no início da noite, nenhum dos três havia sido notificado.